Jovens ainda preferem ler livros em papel

SIDARTA EDITORA

Formato digital, os e-books, foram preferidos só por 38% dos entrevistados que alegaram gostar de ‘segurar o livro’

A “geração conectada” pode não ter virado as costas para os formatos tradicionais de consumo de produtos culturais como livros, filmes e música. Uma pesquisa feita agência londrina Voxburner, especializada em análise de comportamento jovem, concluiu que o formato em papel dos livros ainda é preferido pela maioria dos jovens (62%), à frente de filmes (48%), jornais e revistas (47%), CDs (32%) e videogames (31%).

“É surpreendente porque nós pensamos nos jovens de 16 a 24 anos muito ligado a seus smartphones e dispositivos digitais”, disse Luke Mitchell, da Voxburner, ao Guardian. As razões apontadas pelos entrevistados se sintetizam em preço (28% dos jovens acreditam que o ebooks deveriam custar a metade do valor atual) e depois  a conexão emocional com os livros físicos.

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A agência solicitou aos entrevistados que selecionassem…

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História de Carlos Said é contada em livro

O professor e escritor Gustavo Said lançou na noite de hoje (21) o livro  “Como era bom aos domingos…“, biografia de Carlos Said,  o magro de aço, radiojornalista piauiense e seu pai.

A obra narra  a migração dos pais de Carlos Said da Síria para o Brasil; como o radiojornalista,  ainda na infância, começou a se interessar por esporte e jornalismo esportivo; a trajetória dele no futebol e nos meios de comunicação; a construção do mito “Magro de Aço” e como atualmente, apesar dos seus 81 anos, ele continua atuante no jornalismo do estado.

Segundo o autor, além de contar a trajetória de um dos grandes personagens do jornalismo esportivo piauiense, o livro fala da história do Piauí.  “O livro tenta resgatar essa lacuna historiográfica porque pretende falar da história do Piauí  a partir da vida deste personagem tão singular” explica Gustavo Said.

O livro está a venda nas principais livrarias da cidade, na Livraria Monsenhor Melo, da Universidade Federal do Piauí,  e também pode ser adquirido diretamente com o autor pelo email gsaid@uol.com.br.

Por Amanda Leite e Rosa de Almeida

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Pesquisadora do Maranhão leva primeiro lugar no Prêmio David Moreira Caldas

Com o tema “As metamorfoses dos jornais de Imperatriz-MA ao longo da história”, a pesquisadora Thays Assunção, da Universidade Federal do Maranhão, Campus Imperatriz, foi agraciada com o primeiro lugar no Prêmio Jornalista David Moreira Caldas, divulgado no evento de encerramento.

Para Thays Assunção, foi uma honra ter sido escolhida diante da diversidade de temáticas apresentadas durante o evento. “Foi o reconhecimento de um trabalho de anos, pois iniciei essa pesquisa ainda quando bolsista da Fapema – instituição de apoio a pesquisa de Imperatriz. Depois continuei a pesquisa para meu TCC e com esse prêmio percebi que meu trabalho de fato é bom e receber um prêmio fora do seu estado é ainda melhor”, declarou.

Thays Assunção com Maria Berenice Machado, presidente da Rede Alfredo de Carvalho

O artigo foi selecionado no GT História da Mídia Impressa e aborda as metamorfoses dos jornais de Imperatriza-MA durante o século XX, no período de 1932 a 2010.

O Prêmio Jornalista David Moreira Caldas de Estímulo à Memória da Mídia, criado pelo NUJOC- Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação- PPGCOM-UFPI em 2012, é uma exposição de trabalhos científicos em nível de graduação e um concurso cultural, vinculado em sua primeira edição, ao II Encontro Nordeste de História da Mídia.

Por Rafaella Fontenele

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Variedade e pioneirismo pontuam o GT de História da Mídia Visual e Audiovisual

Sob a coordenação da Professora Nilsângela Cardoso Lima, foram apresentados trabalhos dos mais variados corpus, como Cinema Marginal dos anos 1970 em Teresina, histórias em quadrinhos e seu potencial representativo, a identidade cultural do Nordestino nas mídias e até cartões postais.

Banca 1

Nilsângela Cardoso Lima (no centro) coordenou o GT. À direita, Rosa Edite da Silveira Rocha apresenta trabalho sobre Torquato Neto e audiovisuais no Piauí

Dos 12 trabalhos inscritos no GT, dois despertaram especial interesse na plateia que ocupou as dependências do Auditório de Música do CCE-UFPI: Cartões postais turísticos de Parnaíba/PI, do professor André Costa Perinotto e das estudantes Márcia Regina de Albuquerque Balbino e Dilene Magalhães Borges. Mesmo afônico, Perinotto apresentou a curiosa pesquisa acerca dos recursos visuais e simbólicos utilizados nos cartões postais na promoção do turismo local naquele município. “A presença de pessoas nas imagens é quase nula porque o que interessa é mostrar a paisagem, divulgar a região e atrair as pessoas”, ressaltou Perinotto.

Perinotto

André Costa Perinotto transferiu seu gosto particular por cartões postais para a pesquisa científica

Dando ênfase ainda no conceito original do cartão postal, hoje praticamente em desuso, de comprovar a presença do remetente naquele local ilustrado ao destinatário, o pesquisador compara com a atualidade: “Hoje você leva uma máquina pra onde vai e tira dezenas, milhares de fotos, guarda no computador ou põe nas redes sociais. E é sempre você e a paisagem, pra provar que você esteve lá”.

Público

Estudantes e professores formaram público considerável que permaneceu atento durante todas as apresentações

Outro trabalho que movimentou o GT foi Os Videoclipes do “Fantástico”, do Professor Guilherme Bryan. Em sua apresentação, Bryan traçou o conceito do videoclipe e reconstituiu a história desse produto midiático no mundo e no Brasil, cuja trajetória contou com a participação de ícones musicais como Beatles, Queen, Noel Rosa e Ney Matogrosso. Ainda no bojo de sua discussão, o professor esmiuçou o novo enfoque do videoclipe diante das redes sociais e ferramentas como o You Tube.

Bryan

Guilherme Bryan debateu a polêmica sobre a gênese dos videoclipes lá fora e aqui dentro: Beatles ou Queen? Ney Matogrosso ou Raul Seixas?

“Eu acho que o videoclipe tem papel fundamental na cultura pop. É o principal veículo de divulgação dos artistas independentes. Ainda bem que hoje a gente tem a possibilidade pelas novas mídias de ter um alcance, de visualizar mais a produção de outros lugares do Brasil que antes, como na época do Fantástico, quando o foco era em Rio e São Paulo e pouco se saía desse eixo”, assegura Guilherme Bryan.

HQ

Cícero de Brito é um pesquisador ávido dos quadrinhos e rejeita a pecha de subliteratura implicada às HQs como um todo. Apresentou o trabalho “Por que Quadrinhos? História em Quadrinhos e Representações”

Ao fim do GT, a professora Nilsângela Cardoso Lima fez uma avaliação das discussões apresentadas e se disse muito gratificada pela oportunidade de conhecer novas pessoas, novas pesquisas e adquirir mais conhecimento acerca de temáticas como História da Mídia, Memória, Identidade e Convergência Midiática. Sobre a quantidade de trabalhos apresentados, a professora confessou a dificuldade de realizar uma seleção.

fÁBIO

Fábio Castelo Branco também falou sobre o Cinema no seu trabalho “Uma Nova Poética dos Espaços: Cinema Experimental e Práticas Juvenis na Teresina dos anos 1970”

“Todos os trabalhos em termos daquilo que se propõe num trabalho científico contemplavam os quesitos fundamentais, então era meio difícil fazer uma seleção e dizer qual vai entrar na programação ou não, exatamente pela riqueza dos trabalhos e das propostas de trabalho, então entraram todos”, explicou Nilsângela.

Por Valdemar Morais

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Prêmio David Moreira Caldas marca encerramento do II Encontro Nordeste de História da Mídia


O II Encontro Nordeste de História da Mídia foi encerrado com a entrega do prêmio Jornalista David Moreira Caldas para os melhores trabalhos científicos. A solenidade ocorreu no Cine Teatro da Universidade do Federal do Piauí e premiou os trabalhos dos alunos Isabela Naira da UFPI, Tessandro Vilela da Faculdade Santo Agostinho, ambas de Teresina e o primeiro lugar ficou com a estudante Taís Silva Assunção da Universidade Federal do Maranhão, Campus de Imperatriz.

Professores, da Esquerda para direita: Muna kalil, Ana Regina Rêgo, Maria Berenice da Costa Machado, paulo Fernando de Carvalho Lopes, Jan Alyne Barbosa e Luciana Chagas.
Foto: Idoval Graco

Filiação a Alcar
Na oportunidade, a presidente da Alcar(Associação Brasileira de Pesquisadores da História da Mídia ) a professora Maria Berenice da Costa Machado convidou a todos os presentes para se filiarem a rede e assim contribuírem para a pesquisa da  história da mídia.

Taís Silva Assunção(UFMA) e Maria Berenice da Costa Machado(Alcar)
Foto: Idoval Graco

Organização do evento

O II Encontro Nordeste de História da Mídia  teve como organizadora a professora Ana Regina Rêgo  e  foi marcado por excelente organização e entusiasmo. A expectativa agora é para o 9° Encontro Nacional de História da Mídia que se realizará em 2013, na Universidade Federal de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais.

Lançamento e venda de livros

Livros da esquerda para direita: Como era bom aos domigos…Carlos Said:O Homem a, a vida, o mito magro -de -aço(Gustavo Said),Ètica, deontologia i comunicació( Manuel Parés i Maicas) e Práticas midiáticas e cidadania no Araguaia:”o jornal Alvorada” (Marluce Sacaloppe)
Foto:Idoval Graco

Antes do encerramento do evento foi possível conferir os trabalhos de pesquisadores dos mais diversos lugares. Foram apresentados para o público, no Hall da Livraria Monsenhor Melo na UFPI, livros dos  professores: Gustavo Said(UFPI), Ana Regina Rêgo(UFPI), Ranielle Leal(UFPI), Manue Parés i Maica(Espanha), Marluce Scaloppe(UFMT) e Olívia Candeia(UFPI).

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Aspectos da mídia sonora são retratados em GT

Os sete trabalhos apresentados hoje (21) trouxeram o histórico do rádio no mundo, no Brasil e no Piauí, além de personagens marcantes deste veículo.

A primeira apresentação foi de Roselita Lopes de Almeida Freitas, professora da ESPM- SP, com o artigo “Vicente Leporace – A voz do Trabuco”, que traça o perfil do radialista Vicente Leporace, famoso nas décadas de 60 e 70 do século passado.

Os avanços tecnológicos que permitiram o surgimento desse veículo, a produção cultural nas rádios piauienses, a história de Dídimo de Castro também foram debatidos pelos pesquisadores e pelo  coordenador do grupo temático, professor Gustavo Said.

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A  jornalista e pesquisadora Maria Santana, de Picos-PI, que apresentou o trabalho “Rádio e cotidiano: diferentes acepções sobre o relacionamento ouvinte-rádio na cotidianidade” destaca o aprendizado adquirido com o evento: “foi muito bom vir a Teresina e  participar do evento, pois tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho e ouvir críticas e opiniões de estudantes e professores e, com isso, poder melhorar e aprender mais.”

Para o professor Gustavo Said, o saldo do GT é positivo, devido, sobretudo, à qualidade dos trabalhos apresentados. Ainda no mesmo evento de história da mídia, ele lançou o livro “Como era bom aos domingos…”, biografia do radiojornalista piauiense Carlos Said.

Por Amanda Leite e Rosa de Almeida

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Trabalhos abordam mídia impressa

Os onze artigos selecionados para grupo temático História da Mídia Impressa foram apresentados nesta quinta-feira. Sob coordenação da professora Luciana Chagas, os trabalhos se caracterizaram pela diversidade de temas.

Com o tema “As ilustrações jornalísitcas: definição e história”, o Prof. Dr. Gilmar Adolfo Hermes, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, deu início às apresentações e mostrou o uso de ilustrações na elaboração de jornais e revistas impressos, no plano interncional e no contexto histórico.

Prof. Dr. Gilmar Hermes destaca a importância das ilustrações

A graduanda do curso de Comunicação Social da UFPI, Anne Beátrice Lima, apresentou o artigo entitulado de “O Dia e o público feminino na década de 70”. O trabalho observou a periodicidade das publicações, a importância dada pelo jornal e pelas leitoras, e os principais assuntos abordados. “Procurei saber a influência dessas coluans no dia-a-dia das teresinenses e como os costumes nacionais e interncionais estavam ligados no cotidiano  delas”, disse.

Estudande fala sobre sua pesquisa

Thalyta Arrais, também do curso de Comunicação Social da UFPI, apresentou o artigo “A revista Litericultura e os anseios de Teresina no início do século XX”. Segundo a graduanda, a análise tem como objetivo principal refletir sobre as produções literárias no campo do jornalismo no início do século XX, tendo como fio condutor a revista.

Logo após as apresentações, a coordenadora do GT e os partipantes fiizeram algumas considerações a cerca dos trabalhos. Para a coordenadora Luciana Chagas, o grupo teve um saldo positivo devido a riqueza de termáticas abordadas. “As discussões foram bastantes pertinentes e a troca de expriência foi muito proveitosa”, afirmou.

Já o Prof. Dr. Gilmar Adolfo, elogiou a grande quantidade de estudantes que estão fazendo pesquisas sobre questões específicas do Piauí. “Percebi um grande interesse em reconstituir a história do Estado. Isso é muito importante”, destacou.

Coordenadora e participantes do grupo temático

Por Rafaella Fontenele

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Fotojornalismo e produção feminina são temas de livros lançados

Além de apresentar produções científicas no grupo temático História do Jornalismo, as pesquisadoras Ranielle Leal e Olívia Candeia lançaram no encerramento do evento, os livros O Olhar e a Palavra: fotojornalismo de José Medeiros na Revista O Cruzeiro e Mulheres, escrita e feminismo no Piauí (1815-1950).

As pesquisas que resultaram nestes livros tiveram início na graduação e foram aprimoradas durante o mestrado das autoras. “O fato de José Medeiros ser piauiense e possuir uma obra ímpar para o fotojornalismo brasileiro foi que me motivou a desenvolver este estudo e publicá-lo”, ressalta a pesquisadora e jornalista, Ranielle Leal.

A autora Ranielle Leal no lançamento de livros durante o evento

Durante a investigação sobre o universo feminino e a escrita, a mestre Olívia Candeia encontrou nos jornais publicados no final do século XIX e início do XX a fonte para seu estudo. “Apesar das dificuldades de acesso aos jornais da época, foram eles que embasaram este trabalho que tem sido bem recebido pelo público piauiense”, destaca a autora.

Olívia Candeia na livraria Monsenhor Melo apresentando sua obra

Os livros também encontram-se disponíveis na Livraria Monsenhor Melo, da Universidade Federal do Piauí.

Por Jéssica Santos e Camilla Melo

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GT aponta necessidade de ampliar pesquisas

Uma das questões levantadas através do GT História da Publicidade e da Comunicação Institucional está relacionada à falta de pesquisas que tratam do tema. O reduzido número de trabalhos inscritos  (apenas três) pode ser visto como um indicativo dessa escassez.

“Isso mostra que precisamos, realmente, ampliar as discussões sobre esse campo de estudo”, afirma Ana Kelma Gallas, coordenadora do GT.

Tersandro Vilela, que apresentou trabalho sobre história da assessoria de imprensa, afirma a dificuldade que encontrou para realizar sua pesquisa. Isto porque, segundo ele, falta bibliografia sobre o tema.

“Simplesmente não tem quase nada sobre a assessoria de imprensa e áreas afins no Piauí. Os próprios cursos deixam essa lacuna, os estudantes se formam sem a oportunidade de se aprofundarem nesse campo”, declara Tersandro.

Ana Kelma acredita que a falta de trabalhos acadêmicos nessa área se deve especialmente ao caráter prático da publicidade e comunicação institucional. “Os publicitários, por exemplo, não são incentivados a realizar pesquisas. A profissão requer muita praticidade e deixa pouco tempo para a área acadêmica”, conclui.

Por Alyne Ramos e Nayene Monteles

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Interação e debate marcam apresentações do GT História do Jornalismo

Coordenado pela mestre Elizângela Carvalho o grupo temático proporcionou uma tarde de debates e interações em torno de temas como a participação feminina na imprensa, jornais e jornalistas do século XIX e XX, bem como o resgate da história da imprensa brasileira e piauiense e, estudos de casos específicos, observando a formação da memória social no jornalismo em diferentes estados brasileiros.

Estudantes de graduação, mestres e doutores apresentaram temas sobre a história do jornalismo

Para a recém-formada em Jornalismo pela Universidade Estadual do Piauí, Mayara Ferreira, o evento foi muito positivo e uma ótima oportunidade de expor sua produção. “Além do GT, as mesas temáticas foram bastante enriquecedoras. Soube do evento através do site da UFPI e resolvi escrever sobre um tema que muito me intriga que é a construção da memória em torno do famoso caso do sequestro de Eloá”, pontuou.

Elizângela Carvalho avaliou como pertinente e engrandecedora a abordagem dada ao GT e surpreendeu-se com a qualidade dos trabalhos. “Os trabalhos apresentados neste grupo temático além de relevantes, foram bem abordados e contribuem de forma única para que a mídia se repense, reflita suas produções e projete seu futuro”, enfatiza.

Coordenadora Elizângela Carvalho avalia positivamente as participações no GT

Ao todo foram apresentados 15 artigos científicos que se encontram disponíveis nos anais do evento.

Logo em seguida, as pesquisadoras Ranielle Leal e Olívia Candeia, participantes deste GT, lançaram seus livros no final do evento.

Por Jéssica Santos e Camilla Melo

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